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Transacionar com Inside bars

Pedro Fernandes
25 de mai. de 2016
2 min de leitura

Inside bars são das minhas formações favoritas para transaccionar. Estas aparecem com alguma frequência e a relação risco recompensa é sempre muito favorável, pois quando transaccionadas em tendência geram na maioria das vezes, movimentos fortes.

Mas o que são inside bars?

São formações compostas no mínimo por dois candlesticks, em que a segunda vela e as eventuais subsequentes, são englobadas entre o máximo e o mínimo da primeira, que se designa por «vela mãe».

Alguns traders consideram apenas inside bars quando as velas ao lado da vela mãe, ficam compreendidas entre o seu preço de abertura e preço de fecho, ou seja, confinadas ao seu corpo.

Estas formações podem constituir um sinal de continuação de tendência, assim como um sinal de inversão. Embora possam produzir sinais em ambas as situações, têm demonstrado uma maior fiabilidade enquanto sinal de continuação de tendência, sobretudo em gráficos de 4H ou superiores.

Enquanto sinal de inversão, o menor gráfico aconselhado para transaccionar inside bars é o gráfico diário, pois a sua fiabilidade reduz-se drasticamente em gráficos menores, produzindo muitos sinais falsos. Outra factor a ter atenção quando se transaccionam inside bars como sinal de inversão, é que mesmo em timeframes maiores, só devem ser levadas em consideração formações geradas junto a níveis S/R fortes, os chamados «key levels».

A imagem abaixo mostra algumas situações em que estas formações podem ser aproveitadas como sinais de entrada no mercado.

Outro factor que o trader deve ter em mente, é que os sinais fornecidos por formações como estas, são bem mais fiáveis quando existe tendência. Mercados lateralizados, fornecem muitas vezes sinais erráticos.

Tal como noutras formações, existem várias formas de transaccionar inside bars. A mais comum e que gosto mais, implica colocar o SL junto ao máximo ou mínimo da vela mãe e uma ordem pendente no lado oposto (opção 1).

Uma outra forma, consiste no uso do mesmo método mas em função do máximo e mínimo da vela seguinte à vela mãe (opção 2).

E finalmente, para situações em que a vela mãe é muito volumosa, a entrada é colocada a metade da vela mãe (opção 3), à semelhança do que foi descrito para o pin bar.